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PM é suspeito de atirar contra mulher após discussão sobre cigarro e agredir policiais ao ser preso, em Ilhabela (SP)

Foto 1: Praia do Sino | Foto 2: Arma apreendida com o PM suspeito de agressão Foto 1: Divulgação/Prefeitura | Foto 2: Divulgação/Polícia Civil Um policial...

PM é suspeito de atirar contra mulher após discussão sobre cigarro e agredir policiais ao ser preso, em Ilhabela (SP)
PM é suspeito de atirar contra mulher após discussão sobre cigarro e agredir policiais ao ser preso, em Ilhabela (SP) (Foto: Reprodução)

Foto 1: Praia do Sino | Foto 2: Arma apreendida com o PM suspeito de agressão Foto 1: Divulgação/Prefeitura | Foto 2: Divulgação/Polícia Civil Um policial militar que estava de folga em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo, é suspeito de agredir e ameaçar uma banhista, atirar contra ela na praia e agredir outros policiais ao ser preso, na última terça-feira (25). O homem foi solto pela Justiça e responde ao caso em liberdade - leia mais abaixo. De acordo com o boletim de ocorrência, o policial militar suspeito de ter cometido o disparo e agressões é Leonardo Athila Rodrigues Borghi, de 31 anos. Ainda segundo o boletim, a confusão teria começado após o policial ver uma mulher fumando um cigarro de maconha na Praia do Sino. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo o relato da vítima no documento, o policial disse que tem bronquite e pediu para a mulher apagar o cigarro. Ela se recusou e houve uma discussão. A mulher relata que o policial jogou o cigarro dela no chão e então a agrediu com um soco nas costas e uma cabeçada. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Na sequência, a mulher afirmou que o homem voltou armado, ela correu e o policial então efetuou um disparo com a arma em direção aos pés dela e a ameaçou de morte. Ela não foi atingida pelo tiro. Com isso, a Polícia Militar foi acionada e todos foram levados para a Delegacia de Ilhabela, onde o caso foi registrado. O boletim afirma que realmente foi apreendido um apetrecho chamado de ‘dechavador’ com vestígios de maconha com a mulher, mas que a quantidade era pequena, se configurando como uso pessoal, algo não criminal. Por isso, a mulher foi liberada. Dechavador com vestígios de maconha apreendido com a mulher agredida. Divulgação/Polícia Civil Enquanto Leonardo aguardava para prestar depoimento, no entanto, houve uma nova confusão, dessa vez entre ele e os policiais que o levaram para a delegacia. De acordo com o boletim de ocorrência, pelo menos três policiais alegam terem sido agredidos por Leonardo com cabeçadas, chutes e cuspes. No boletim, os agentes relataram que Leonardo estava alterado e que começou a cuspir e agredir os policiais com chutes no peito e no pescoço, após os policiais não deixarem a esposa dele sair com o carro da delegacia. Os policiais explicaram que o carro do suspeito estava sendo preservado, pois os agentes precisavam vistoriar o veículo para ver se havia alguma arma dentro do carro. Os policiais afirmam que o homem se revoltou e houve a discussão, com Leonardo partindo para cima dos agentes na parte externa da delegacia e também ao ser levado para a cela. Leonardo não quis prestar depoimento sobre o ocorrido, se reservando ao direito de permanecer em silêncio, mas afirmou para o delegado que um dos policiais fez uso de força contra ele, que ele estava machucado e que um dos agentes pisou na garganta dele durante a confusão. Consta no boletim que a arma de Leonardo foi apreendida e que ele chegou a ser preso em flagrante por suspeita de ameaça, vias de fato, disparo de arma de fogo, lesão corporal e resistência. Na terça-feira (25), ele foi levado para o Presídio Militar Romão Gomes, que fica na capital paulista, enquanto aguardava a audiência de custódia. A audiência de custódia é um procedimento que verifica se a prisão ocorreu de maneira legal e define se a pessoa deve permanecer presa ao longo da investigação do caso ou se pode responder em liberdade. De acordo com o Tribunal de Justiça de SP, na quarta-feira (26), o juiz que realizou a audiência de custódia do policial concedeu a ele a liberdade provisória, para que ele responda ao caso em liberdade. Ainda segundo o TJ-SP, para continuar em liberdade, Leonardo vai ter que seguir algumas medidas cautelares, como ficar proibido de fazer contato ou tentar qualquer aproximação com as testemunhas do caso e as vítimas (banhista e policiais que alegam terem sido agredidos pelo PM). Além disso, enquanto o caso é investigado, a Justiça determinou que o policial deve exercer funções militares exclusivamente administrativas e internas, sem atuar em operações na rua como policial. O caso segue sendo investigado. Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que um inquérito policial militar foi instaurado para apurar os fatos e suas responsabilidades e que a partir da conclusão do inquérito, Leonardo poderá ser processado criminalmente e também penalizado com medidas disciplinares. O g1 tenta localizar a defesa de Leonardo Athila Rodrigues Borghi. Arma apreendida com o PM Leonardo. Divulgação/Polícia Civil Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina